sexta-feira, 29 de abril de 2011

A revolução



Vejam lá a ideia revolucionária a que o meu post sobre trabalho flexível se associou,

Aqui!

Quem quiser contribuir com um texto, pode dar ideias aqui

Depilação Luz Pulsada - o regresso

Ando mesmo satisfeita com a experiência!
A primeira vez que fiz esta depilação, experimentei só nas axilas. Quis experimentar numa só área, menos sensível, não fosse a coisa correr mal!
Ao fim de uma semana, uma semana e meia, os pelos começaram a cair. Passei uma gilette (só se pode usar métodos de corte, entre as sessões e IPL) uma única vez durante 1 mês. E não só cresceram muito poucos pelos, como aqueles que cresceram vieram muito mais finos e de crescimento lento.
Hoje, passado um mês, voltei à carga. Enchi-me de coragem, e fiz axilas e virilhas. As axilas doeram um bocado - já da primeira vez tinha doído, mas valeu tanto a pena - agora as virilhas... Bem... uma verdadeira tortura. Contorci-me tanto, que saí de lá com uma sessão de abdominais feita! Mas ainda assim estou fã. Se correr tão bem nas virilhas como correu nas axilas, dou-me por feliz.
Para o mês que vem, já tenho sessão marcada, e - oh happy day - se continuar assim, não vou precisar de repetir já as axilas.
Estou a ficar sem pelos e adoro. O sofrimento compensa, com a quantidade de sessões de cera (e respectiva dor) que me vai evitar. E em 15 minutos, já passou.
Recomendo vivamente.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trabalhar em casa

Dos últimos 4 anos, passei 3 a trabalhar maioritariamente a partir de casa. Primeiro, durante 2 dos anos do doutoramento, e agora, a trabalhar «propriamente dito».
É uma situação de que gosto, e que traz um conjunto de vantagens muito grande, mas, como referi no último post, alguns inconvenientes.
Durante o doutoramento, a principal dificuldade era ao nível da motivação. Com uma meta tão longínqua - a 3 anos de distância - é fácil colocar todas as prioridades à frente da prioridade real. No primeiro ano, em particular, desperdicei muito tempo, procrastinei muito.
Agora que estou a trabalhar não tenho tanto esse problema. Os objectivos normalmente são para ontem, e tenho sempre uma extensa to do list, à qual tenho que fazer face, o que ajuda a manter-me na linha.
Ainda assim, o facto de estar em casa faz com que mais facilmente tire um dia ou dois de «sorna», mesmo que não devesse. As distracções são muitas e fáceis! Toda a gente sabe que há sempre alguma coisa a fazer numa casa, sempre alguma coisa a comprar para o jantar, sempre alguma coisa a dar na televisão... Na enorme maioria dos dias isso não é um problema, mas quando o cansaço aperta, e a motivação está mais em baixo, essas tentações tornam-se inescapáveis.
Acresce a isso, com a mudança, que estar quase sempre em casa não faz maravilhas pela minha vida social! Estar numa cidade nova, onde quase não se conhece ninguém, e só ver os colegas de trabalho de vez em quando não ajuda a estreitar relações e conhecer pessoas. Quando estava na cidade onde estudei, isso não era um problema, porque vida social e amigos não me faltavam, pelo que não conhecer novas pessoas não era drama nenhum, mas aqui, de facto, dificulta um pouco as coisas.
Por outro lado, as pessoas têm alguma tendência a pensar que, como trabalhamos em casa, é como se não trabalhássemos a sério, e tendem a levar a mal ou a não compreender quando não estamos sempre disponíveis, para tudo, e logo. Os horários podem ser flexíveis, mas existem - pelo menos no sentido em que o trabalho tem que ser feito, e se não for, não podemos andar por aí a laurear a pevide!
Também tenho sentido que a distinção entre trabalho e lazer se esbateu muito. Como os espaços são os mesmos, acontece muito trabalhar de noite e aos fins-de-semana, e nunca ter tempo verdadeiramente livre.

Agora as vantagens:
A bela da flexibilidade de horário. Gosto tanto! Raramente tenho que me levantar antes das 10/11h da manhã, o que para mim é perfeito. Sou daquelas pessoas que se não dorme bem, e muito, fica insuportável e não faz nada de jeito todo o dia. Este horário à minha medida permite-me ser muito mais produtiva.
Outra das maravilhas do horário flexível é: conseguir ir aos bancos, repartições públicas, consultas médicas e outras coisas que só acontecem em horário de expediente, sem dramas. Poder ir ao supermercado a meio da manhã ou da tarde - isto é - sem filas para pagar, sem confusão, com os corredores arrumados, e os produtos fresquinhos nas prateleiras. O mesmo para outro tipo de compras. Poder ir aos correios levantar cartas registadas e afins, sem stress. Poder trabalhar menos hoje e compensar amanhã, sempre que quiser.
Não ter que almoçar fora muitas vezes, com o que isso significa de poupança, e de benefícios para a saúde.
Conseguir por a roupa a secar, fazer pão e iogurtes em casa, e outras coisas do estilo, sem perder muito tempo.
Fazer sempre o jantar em casa, com tempo, e sem telefonemas de última hora a qualquer take away a torto e a direito.
Não perder horas a fio nos transportes - o que aqui em Lisboa é o drama n.º 1 de todos os dias e retira todo o tempo de lazer a muita gente. Além da qualidade de vida que isso me dá, também é uma boa poupança em gasóleo, portagens e/ou passes.
Basicamente consigo levar uma vida mais ao meu ritmo, e mais equilibrada. Consigo fazer coisas pela minha família que de outra forma seriam impossíveis (ou pelo menos, muito difíceis). Nunca/quase nunca tenho chatices com colegas. Se há distractores em casa, também os há nos escritórios - tanto que normalmente os dias em que tenho que ir presencialmente ao trabalho são os dias em que sinto que perco tempo - nos transportes, nas conversas (que também são precisas), em reuniões...
Feitas as contas, gosto muito de trabalhar em casa, e nem quero pensar - pelo menos se não for obrigada a isso - em mudar de vida!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Parecendo que não


As «férias» ainda serviram para dar um empurrãozinho à minha vontade de trabalhar, o que é óptimo porque: a) ando atulhada em trabalho; b) andava sem «pica» nenhuma para o fazer; c) com vontade é mais fácil, e corre melhor.
A verdade é que é uma parvoíce desmotivar numa altura destas. Tenho consciência da sorte que tenho em ter o emprego que tenho. É só que o ano passado foi tão esgotante, que andava mesmo a precisar de uma pausa, assim, quilométrica, para conseguir retomar os meus níveis de energia. E confesso que isto de trabalhar maioritariamente a partir de casa além de vantagens (que são muitas) também tem algumas desvantagens. Mas isso dará um outro post!
Por enquanto, mãos à obra, e toca a aproveitar bem o dia!

terça-feira, 26 de abril de 2011

De regresso

Pois é,

Tudo o que é bom chega a um fim. Também as mini-férias da Páscoa acabaram, e o trabalho não espera mais.
Estes dias foram bons, mas deram para muito, muito pouco!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Amanhã

Vou ver a minha querida casinha. Há tanto tempo!
Isso e rever os amigos e a família, coisa pouca.
Ai, que bom!
Vou estar sem postar durante 4 dias, porque vou estar feliz da vida!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A lista de refeições:

Hoje - ovos escalfados com ervilhas e bacon
21 - Arroz de bacalhau + courgette salteada
(22 e 23 estaremos fora, com um plafond a cumprir em almoços e jantares, 24 e 25 em casa dos sogros - viagem n.º 1)
26 - Carne de Porco à Alentejana + bróculos salteados
27 - Strogonoff de perú + arroz branco + courgette cozida
28 - Filetes de peixe em papillote + arroz de ervilhas
29 - Costeletas de porco + salada de couve e cenoura
(30 e 01 - em casa dos meus pais - viagem n.º 2)

Para estas refeições todas, só terei que comprar batatinhas para fritar em cubos, os legumes e a fruta. O resto vem directamente do congelador e da dispensa.
Claro que é sempre preciso comprar leite, cereais, queijo, fiambre, e areia para os gatos e uma ou outra coisa de limpeza.

Dia de organização


Não sou uma pessoa organizada por natureza, mas com a ajuda de blogues como os que fui partilhando convosco, aprendi a organizar-me um pouco melhor.
Aproveitando o dia, que é de férias, e apesar de ter milhares de coisas para fazer, não me apetece, dediquei-me a organizar um pouco a minha vida, em antecipação dos 2 meses terríveis que aí vêm:
Em Maio, vou ter 6 viagens pela frente (1 congresso, 2 arguições e 2 aniversários) e duas estadias. Tudo dentro do país, mas ainda assim, pesa, e muito, na carteira.
Em Junho, o seguro do carro (ai!) a prenda do marido, e mais duas viagens de trabalho nacionais, desta vez sem estadias (valha nos isso).
Com este panorama, poupar será impraticável, mas ao menos que dê para não fazer mossa nas poupanças.
Face a esta desgraça antecipada, toca a fazer:
 - a lista dos produtos do congelador,
 - a lista das refeições para um mês e tal, usando tudo o que há no congelador e pouco mais,
 - as listas de compras semanais e função da lista de refeições (parcialmente, claro, que há sempre outras coisas a comprar de semana para semana, além dos jantares).

Depois disto foi fazer contas à vida, estabelecer plafonds e definir objectivos.
Agora, vamos a ver se conseguimos cumprir a risca o plano, para o barco não afundar!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Yupi


Mais uma comunicação confirmada num congresso! Com avaliação máxima do revisor! Agora é só escrever o texto completo. Lá se vão as férias da Páscoa.
(Isso e rever 3 dissertações de orientandos, coisa pouca... )

Redescobertas

Uma coisa que sempre me entristeceu foi perder amigos. Este, em particular, de uma forma muito estranha. Do dia para a noite deixou de me falar, sem uma explicação, sem nada. E aquela presença constante dos meus dias desapareceu, assim, sem mais. Era ainda um amigo recente, mas um daqueles com quem nos sentimos bem de repente, e com quem passamos muito tempo.
Os anos passaram, muitos, sem mais do que um cruzar-nos na rua, de vez em quando, e um eventual olá.
Ontem, mandou-me um e-mail, para pedir desculpa no caso de ter recebido spam do e-mail dele e informar-me do novo e-mail. Um e-mail pessoal, não de grupo. Senti aquilo como uma tentativa de qualquer coisa, porque a verdade é que não tínhamos trocado e-mails em anos, para quê dar-me (só a mim) o novo e-mail?
Respondi. Agradeci o cuidado e disse que tinha sido bom ter notícias dele, nem que fosse por conta do spam.
Recebo nova resposta. A dizer que ficava feliz por ter respondido. Explicou-se pelo seu comportamento informando-me que tinha sido diagnosticado com uma perturbação do espectro do autismo. E informou-me da sua vida: que tinha casado, acabado uma licenciatura e mais outra, estava a trabalhar e a fazer o mestrado.
E eu senti-me estranhamente tranquilizada por tudo isso. Por saber que estava bem, e por saber que havia uma explicação para o comportamento estranho que tinha tido.
Seja bem vindo quem vier por bem. Se quiser reaparecer.

domingo, 17 de abril de 2011

Descobri uma coisa maravilhosa: Lisboa Verde



Sinto imensa falta de verde e de natureza desde que nos mudámos para Lisboa. Hoje demos um pulinho ao Parque da Quinta das Conchas e dos Liláses. O espaço está muito bem aproveitado e é muito bem aproveitado - ou seja, estava cheio de gente, família, crianças, cães, pessoas a andar de bicicleta ou a correr, pessoas a comer gelado na esplanada, pessoas a ler... E apesar disto, não estava atafulhado de gente. Demos uma boa volta, comemos um gelado na esplanada, apanhámos sol e respiramos mais fundo.
E chegada a casa, decido fazer pesquisa sobre o espaço e descubro o site Lisboa Verde: um site com informações sobre tudo o que é parque e jardim de Lisboa. Vai se tornar no roteiro dos próximos fins de semana em que ficarmos por cá.

E o bem que soube chegar a casa com as pernas cansadas e a pele quentinha do sol.

Bom fim-de-semana

Este fim-de-semana foi um luxo!
Um saltinho à Ericeira com direito a passeio à beira-mar.
Um jantar com amigos.
Um pulinho ao Bairro Alto.
E agora, estou para aqui a trabalhar a um Domingo, e sei que não vou cumprir o objectivo que era efectivamente estar de férias nos dias de férias que tirei na próxima semana. Mas não se pode ter tudo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mais ideias de pechinchas e afins


Descobri mais recentemente este blogue, que é um manancial de dicas e ideias. Recomendo vivamente a todos os que, como eu, não são tão organizados e precisam de ajudas e motivação nestas andanças!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

I've been a bad bad girl...

Não vou ao ginásio há alguns 15 dias. Aliás, nos últimos 2 meses a minha assiduidade tem andado pelas ruas da amargura.
E faço mal, até porque adoro aquelas aulas de Pilates e de Body Balance, e sinto que me fazem muita falta.
Vamos ver se amanhã quebro este ritmo que me tem colado ao teclado e afastado do ginásio!

Hoje tive direito


A um almoço de sushi com uma amiga de longa data. Soube tão bem!
E depois, para compensar, que a vida não são só rosas, trabalhar que nem uma louca, mas com a alma mais arrumada.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Um dia eficaz...


Não fiz aquilo que precisava de ter feito... Mas revi um artigo para submeter a um congresso! Fiquei feliz com o resultado. Resta saber se eles também ficam.

Anda-me a passar pela cabeça...

juntar-me ao clube.
Mas desconfio que é uma loucura planear uma criança quando:
 - eu tenho um contrato anual (a meio);
 - ele tem um contrato de 9meses (que termina ao mesmo tempo que o meu);
 - estamos a muitos kms do apoio social e das pessoas que poderiam ajudar-nos, em todas as pequenas grandes coisas que ter um filho implica.

pormenores...
É uma decisão em processo. E com os níveis de racionalização que imperam cá por casa, pode não passar disso mesmo.

Por outro lado:
 . se as coisas (por milagre, ainda para mais com o FMI à porta) se mantiverem como estão, temos condições para ter um filho;
 - tenho um horário maravilhoso, e nunca hei de ter uma flexibilidade melhor para me dedicar a uma criança  - apesar de ter que publicar, o que já não é fácil sem, o que fará com...
 - tenho 30 anos... e não gostava de ser uma mãe muito tardia, por todos os riscos que isso representa e pela relação com a criança.

Quem disse que as escolhas eram fáceis?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

é de mim ou...

... enquanto não estive a ver, a blogoesfera cresceu? Estamos todos tão crescidos?

do anonimato

Este blogue é totalmente anónimo. Não porque queira usá-lo para falar mal de ninguém ou expor vícios inconfessáveis. Nada disso. Este não é um blog de segredos nem de maledicências.
Mas ainda assim, sinto a necessidade de não revelar o nome, nem o rosto, por uma questão de privacidade. Ninguém sabe que este blogue é meu.
Este não é o primeiro blogue que escrevo. Já tive outros. Os blogues anteriores, não sendo assinados, eram do conhecimento de pessoas amigas, que o divulgaram a outras pessoas conhecidas e familiares. E no início não tinha mal nenhum.
Depois aconteceram 2 coisas:
 - o fim de uma relação, sendo que o então ex-namorado sabia que o blogue era meu e recorria às informações singelas que lá colocava para me perseguir e intimidar (sempre bom) - resultado - morte do blogue n.º 1.
 - nasceu o blogue n.º2, nos mesmos moldes do 1.º, ainda do conhecimento de pessoas amigas e seus amigos, e assim por diante em bola de neve. Aqui o problema foi outro - o blogue tornou-se do conhecimento de pessoas do meu círculo laboral, que sabiam que aquele era o meu blogue. Desta vez a morte foi mais lenta, mas aconteceu na mesma. Deixei de me sentir em casa naquele blogue. Deixei de ter à vontade para escrever imbecilidades e futilidades que me apetecessem, porque haveria determinadas pessoas a ler. Passei a censurar-me. E o blogue acabou por morrer.

Anos passaram. Neste regresso aos blogues, portanto, mantenho-me absolutamente anónima. Ninguém, nem o meu marido, nem as minhas amigas, sabe que voltei a ter um blogue. E é assim que quero que ele se mantenha.
O preço deste silêncio é que começo sozinha. Sem leitores, sem comentários, o que se torna chato e monocórdico. Fiquei feliz por ter duas seguidoras, e por ter tido o primeiro comentário. Um comentário simpático de alguém que não faz ideia quem eu sou e dignou-se a perder o seu tempo a ler as minhas palavras e a dizer-me que tinha gostado. Fiquei feliz. Pode ser que este modelo funcione. Obrigada aos meus poucos e casuais leitores, sejam quem forem. Vão aparecendo que são bem-vindos.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Regresso ao passado?





Eu, preocupada me confesso. Que isto de trabalhar para o Estado sem vínculo é perigoso neste momento.
(Cuidado que tem linguagem, muito, muito forte, e enquadrada algures nos anos 70). 

Ora aí está


o novo título... a ver se me habituo a ele ou se ainda vai haver mais nomes para esta casa.

E mais um belo exemplo!

Ouçam este senhor a falar. O estudante mais velho do país, com 87 anos, e que também anda de bicicleta e escreve poemas.

RTP - NÓS, VENCEDORES

Vencer a idade


O Nós Vencedores é um programa da autoria desta senhora, que muito admiro. E esta semana é dedicada a um tema que cai que nem ginjas: Vencer a idade. Ouçam só esta senhora a falar, e imaginem esta energia toda com 71 anos.

RTP - NÓS, VENCEDORES

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Coisas boas

Do nome do blog


Ora,
Oficialmente já cheguei aos 30.
A minha intenção era, depois do dia 5, mudar o nome do blog. Até porque já não estou «a chegar aos 30». Já cá estou.
A minha ideia originalíssima era: «A casa dos 30». Achei giro, referia-se ao período de tempo que vivo, mas também a casa, no sentido de lar, vida pessoal... Giro. Não fosse o facto de haver 1300 blogs (pelo menos) com esse nome ou muito semelhante.
De modo que estou sem nome. Se este blogue tivesse leitores ainda lhes pedia opinião. Até lá, vamos chegando. 

Retrospectiva do dia fatídico

O dia de aniversário passou-se bem, dentro do que se poderia esperar.
Depois de um almoço na Gulbenkian, com colegas de trabalho que se podem estar a tornar amigas, seguido de passeio, sol, compras, torradas e conversa, um jantar no italiano perto de casa, com uma das minhas irmãs e o seu namorado.
Recebi prendinhas boas, esperadas e inesperadas, e muitos miminhos reais e virtuais de pessoas queridas.
Com tanta coisa boa, como é que ainda podia queixar-me?

Guily pleasures...

Quem nunca se googlou, que atire a primeira pedra.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O orçamento familiar

E daquelas coisas chatas mas que convém mesmo fazer para descobrir «para onde vai o dinheiro?».
Se sente que este mistério a assalta (literalmente) com demasiada frequência, está na hora de fazer um registo diário dos gastos para depois planear melhor o orçamento mensal.
Uso esta tabela, que está disponível online, mas que adaptei às necessidades cá de casa.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Há uma vida atrás, escrevi isto, assim.

Quarter life crisis

Já é sobremaneira conhecida a noção de mid-life crisis. a crise de meia idade lá pelos 40 e ou 50 e, que se expressa na procura da juventude perdida e porventura insuficientemente aproveitada.
Sempre achei que caminhava a passos largos e seguros para uma dessas.
Porque odeio fazer anos, odeio envelhecer, acho que os melhores anos da minha vida, aqueles em que me diverti mais, já passaram. Porque desde os 20 anos que o mês de Abril é um drama…
Mas a verdade é que tenho vindo a provar que a minha auto-profecia está errada. Não, não juro que lá pelos 50 não faça um monte de plásticas e vista vestidos excessivamente curtos acompanhados de demasiada maquilhagem. Isso permanece uma possibilidade – um tanto assustadora…
Mas, ao ouvir falar do mais recente conceito de quarter-life crisis, descubro que, embora reúna algumas (muitas) das suas condições, não me encontro a atravessar nada do género. O que me parece que é um bom indicador para a minha versão cinquentona.
Fiz, há uns dias, 28 anos. Foi um dia que me apeteceu que terminasse depressa. Não planeei festas. Soprei umas velas à pressa e a contra-gosto, como sempre. Sem emoção de monta… isso mesmo, nem sequer negativa.
Estou, como é suposto por quem padece desta «maleita» a fazer um doutoramento. Mas não como forma de adiar uma entrada no mundo do trabalho e da responsabilidade. Estou a fazer um doutoramento por uma escolha vocacional consciente, e também, em parte, porque o mundo do trabalho não me apresentou nenhuma alternativa mais apelativa. E estou morta por entrar a sério no mundo do trabalho (académico, no caso), e deixar de ser estudante, bolseira, sem IRS nem direito a subsídio de desemprego e sem estabilidade que me permita por os pés a caminho para tornar reais os planos que se fazem sempre (mesmo que sejam irrealistas).
Estou na janela etária «de risco» e no grupo socio-economico e cultural «de risco». Não sou casada nem tenho filhos. Mas estou muito bem como estou, comprometida da silva e não a fugir das responsabilidades.
Não tenho falta de planos, responsabilidades nem compromissos. Parece-me, até, que tenho planos demais. Mas enfim… estou mais velha, e não estou em crise. Nem sequer a de quarto de vida.

16 de Abril de 2009. 

Valha-nos isso...

e Parabéns a Nós



Por 5 meses de casamento, que são, afinal, 3 anos e 5 meses.

Parabéns a mim...



30 anos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Está quase

Ando para aqui tão cheia de trabalho que quase me esquecia que hoje é o último dia da casa dos vintes.
Lembrei-me porque:
 - recebi um postal de anos, daqueles a sério, de correio, com selo e tudo.
 - uma das secretárias deu-me hoje os parabéns por engano. Claro que agradeci a lembrança, mas que não, que era só amanhã.
- recebi uma sms de parabéns. Idem aspas à segunda parte do item anterior.
E agora que acabei de corrigir uma enormidade de trabalhos e tenho os neurónios feitos em água, embora não tenha dado conta da quantidade de trabalho que deixei acumular nos dias de constipação/gripe desta semana, fiz uma pausa. O marido devia estar a chegar, mas ligou a dizer que ia ficar até mais tarde para amanhã poder sair cedo e vir ter comigo. O que significa que fiquei sozinha, quieta, em silêncio, a olhar pela janela e a pensar na vida.
E nada, ainda não houve dramas de maior. Agora só me apetece viver a vida e andar em frente. Estarei doente?

Um site cheio de bons conselhos

para a economia doméstica. Uma boa ajuda para quem não percebe nada desta poda, mas tem, ainda assim, que podar, que é como quem diz, gerir os deves e os haveres. O objectivo é esse mesmo: ter um saldo positivo.

domingo, 3 de abril de 2011

Quero experimentar!



O gelinium. É uma alternativa às unhas de gel, às quais nunca aderi. Nas unhas de gel «a sério» incomodava-me a ideia de desgastar a unha natural e desagradava-me a espessura com que ficavam.
Com o gelinium, não é preciso desgastar a unha, sai facilmente, mas (supostamente) dura 2 a 3 semanas. Vamos esperar para ver!

Em contrapartida...


Estar de pijama até está hora, em frente ao PC, mas sem trabalhar, e de chávena de café em punho também tem as suas virtudes. 

Tremenda injustiça






Ok... estou a ser «levemente dramática»... Mas porque é que depois de uma semana a prometer sol, chega este fim-de-semana tão anunciado e prometido... cinzentão e molhado...
Vou ali amuar e já venho. 

sábado, 2 de abril de 2011

Prendas de aniversário



Porque um aniversário destes tem que ir sendo preparado, já comecei a oferecer-me algumas prendas.

Dei-me a primeira (de muitas) sessões de depilação a luz pulsada. Até ver, não vejo nada... nem bolhas, nem queimaduras - que eram o meu medo -, mas também nada de pelos a desaparecer...
A expectativa está a dar cabo de mim!

O plano de refeições


Tento fazer um planeamento mais cuidado das compras e das refeições da semana, com benefícios na saúde e na carteira. Claro que se há semanas em que o plano é cumprido à risca, noutras, não passa de boa intenção... Criei um formulário para o fazer, que disponibilizo Aqui.
Como faço:
1. Determino quais os dias em que vai ser preciso sobrar do jantar para o almoço. Há dias em que almoçamos ambos fora. O campo almoço é deixado em branco, preenchido com a menção «restos do jantar», ou, no caso do fim de semana, tem direito a menu. 
2. Aqui em casa, as 3 grandes fontes de proteína são o frango, o porco e o peixe/marisco, por isso, começo por alternar nos quadrados, essas 3 coisas.
3. Faço uma pesquisa na net, nos livros de receitas, nas receitas do costume e determino o que quero cozinhar em cada dia.
4. Escrevo o menu, deixando links para os blogs onde achei a receita quando é caso disso, ou indicando o livro de origem.
5. Ao mesmo tempo, aponto na Lista de Compras o que vou precisar de comprar para estas receitas.
6. Incluo sempre um acompanhamento de salada ou vegetais cozidos, que acrescento logo à lista de compras para não esquecer.


Aqui estão outros «menu planners». O que interessa é encontrar um que funcione em cada caso.
Link
Link
No meu caso, gosto de fazer o plano de sábado a sábado (sábado à tarde é momento de compras semanais) e de ter um espacinho para a lista de compras logo abaixo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

4 por 6


Esta é uma iniciativa de 6 blogues dedicados à boa comida, e que decidiram desenhar menus para 4 pessoas, por 6€. E são menus equilibrados e interessantes, pelo que nós agradecemos e divulgamos a boa ideia.

O conceito, é explicado aqui.

E os blogues, são estes:
Caos na Cozinha
Elvira's Bistrot
Cinco Quartos de Laranja
Tachos de Ensaio
Three Fat Ladies
Gourmets Amadores

E estão recheados de boas sugestões para a ideia que vou apresentar a seguir, nesta rubrica.

Truques e pechinchas: A primark


Não se deixem desalentar desde já. Para quem não conhece a loja, a Primark é uma enorme loja de roupa de senhora, homem, criança, e casa, com preços fantásticos. Há uma no Dolce Vita Tejo, e outra no Grande Porto.
E vale mesmo a pena perder lá algum tempo. Recomendo uma ida de manhã, e nunca ao fim-de-semana, para evitar multidões e encontrar a loja arrumadinha.
Lá dentro há de tudo, bom, mais ou menos, e mau. Com alguma persistência, encontram-se verdadeiros achados.
É um óptimo local para:
 - lingerie e roupa de dormir - linda, baratíssima (conjuntos de soutien e cueca por 6 a 8€. Ou seja, mesmo baratíssima), de boa qualidade (cheia de pormenores e acabamentos) e assenta muito bem. Desde que descobri, não quero outra coisa.
 - Básicos. Não gosto das calças de ganga, mas o facto de não me assentarem a mim não significa que não assentem a outras pessoas. Para t-shirts, camisolas e casacos básicos, é do melhor que há.
 - Chinelos de quarto - giros, muita escolha, e a preços incríveis.
 - Por todos os motivos acima apresentados - para prendas.
 - Roupa de casa: atoalhados sobretudo. Os lençóis não servem nas camas maiores, mas podem interessar a quem tiver camas com largura até 1,40m. 
 - Como não tenho filhos não exploro muito a secção criança, mas ainda assim tenho lá visto coisas muito apetecíveis para oferecer.
 - Pescar coisas de estação - com calma e cuidado encontram-se coisas bem giras para actualizar o guarda-roupa.
É daqui que vem grande parte do meu guarda-roupa, e também do L. Complementando com algumas peças de maior qualidade (botas, casacos, coisas que durem mais que uma estação), ninguém adivinha os preços. Há é que saber escolher e ter paciência para por de lado tudo aquilo que não interessa (que também é muita coisa).

Adoro...



Este blogue.

Ainda não comprei o livro, mas está na minha wishlist, para breve.
Nos dias que correm, em que a palavra crise (e não apenas a palavra, infelizmente) espreita ao virar de cada esquina, temos mesmo que nos tornar conscientes dos nossos gastos. Isso não significa deixar de ter vida, mas requer algumas práticas e cuidados.
Aqui por casa, estas práticas foram-se tornando hábito, mais por necessidade do que por gosto. Como já referi, esta é a primeira vez que tenho um contrato (e é de 1 ano). Esta é também a primeira vez que estamos os dois empregados. O marido (então namorado) esteve desempregado 2 anos e meio enquanto eu tinha apenas, primeiro uma bolsa de doutoramento, e depois um emprego a recibos verdes. Para duas pessoas conseguirem viver à custa de uma bolsa, acreditem, é preciso fazer ginástica!
Agora estamos finalmente os dois empregados e numa situação mais confortável, mas com a mudança para Lisboa as despesas também aumentaram imenso (alguém me explica como é que as pessoas com ordenados baixos pagam as rendas desta cidade?).
Temos agora como objectivo fazer o tão recomendado pé-de-meia para cobrir 6 meses de despesas, já que a estabilidade não reina por estes lados e não se sabe se ou quando voltamos a uma situação pior.
Perante isto, continuamos pessoas razoavelmente poupadas. E com a experiência, estou convencida de que fui encontrando alguns truques e pechinchas que podem interessar a quem, como eu, não pode ou não quer meter-se em grandes gastos.

Vai ser o primeiro tag deste blog. Já tenho milhares de ideias para partilhar: lojas, produtos, técnicas, recursos online...
Nada que chegue perto do blogue que acima recomendei, mas que talvez, com jeitinho, complemente alguma coisa.

Here comes the sun

E eu enfiada em casa com uma constipação valente, e carradas de trabalho acumulado (devido a essa constipação valente, que me deixa o cérebro a 10 à hora). Mas ainda assim: é tão bom.

Só para fazer o primeiro post da praxe...

Ontem estreei umas sandálias pela primeira vez do ano.